quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sobre o frio, Vinícius e um amanhecer rosa

Frio nunca sentido com tamanha intensidade. A espinha treme e os dentes se atropelam independentes. Um rubor diferente, pois não vem do calor familiar, aparece na ponta do nariz e bochechas. Dormência nos dedos dos pés e das mãos. Uma fumaça gelada quase atrapalha sua visão a um simples respirar. Mas é só a saudade. Talvez em sua forma física. Há quem diga que realmente dói. E às vezes posso sentir.

De repente, ao acordar, um céu rosa surpreendentemente faz desaparecer frio e dor. Pelo menos por alguns instantes. Tudo se fez rosa. Rosa.

Um Vinicius da voz sempre bêbada sussurrava palavras de amor em meu ouvido. “Mulher mais adorada!” Quase sentia o hálito quente descendo pela nuca. Esquentando o corpo e o espírito. “Essa saudade de estar perto, se longe. Ou estar mais perto, se perto.” Alguém de longe soprava uma flauta doce, chorosa. Talvez numa sala escura e quente. Quente, mas fria. Entende-me? Não? Nem eu. “Cada hora que passa, e mais porque te amar.”


Larissa Fontes

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Três na Nossa



"Próximo a você deve ter uma janela, uma porta esperando, chegue até ela, dispa-se e sinta então os tais arrepios que anteriormente elucidei. Sabe o que é? Uma forma sutil de o seu corpo dizer: saudades!" Léo Moreira.

"Eu acredito na poesia. Acredito em todas as formas de amor. Acredito nas letras de musicas e nos sentimentos que levaram alguém a escrevê-las. Acredito na beleza da tristeza e na forca que ela nos dá." Larissa Fontes

"A idéia de ‘encontros’ sempre me pareceu muito encantadora. Não sei o porquê, nem de onde vem. Mas imagino um grande tabuleiro, e peças marcadas para se encontrarem em algum momento deste jogo." Vitor Andrade


Algo como um laço, que uma vez tocados por ele, nunca mais poderá largar.



E é assim, a nossa bossa. Três na Nossa.

http://tresnanossa.blogspot.com

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