Fiz uma oficina de leitura em cena na semana passada, cujo tema era A insustentável leveza do amor - Peças sobre o amor e suas catástrofes. Só peças sobre casais. Homem e mulher. Nenhum preconceito, mas eram peças escritas até o ano de 1996, então não se escrevia muito sobre homossexualidade nessa época. Enfim, o primeiro dia foi o que mais me cutucou. Sempre gostei de textos assim, já havia lido 'Eu sei que vou te amar' do Jabor mais de 4 vezes e qual não foi minha surpresa quando o Djalma Thürler, que estava ministrando a oficina, nos entregou o texto dessa peça pra trabalhar em cima dele. Intenso até dizer chega!
Começamos uma discussão sobre o amor simbiótico e as diversas formas de amar. Cada um apontava um caso que tivesse lido, visto num filme, ou até experiências próprias. A possessividade, o desespero, o sofrimento, os crimes passionais, etc. E assim fomos...
Num dado momento, perto do fim, o Djalma nos pediu que tentássemos lembrar uma música ou poema que falasse do amor como sinônimo de paz. O amor, não a pessoa amada. Até dissemos algumas, mas sempre percebíamos que sempre tinha uma pitada de dependência daquela pessoa, de desespero. O Djalme disse que está nessa busca há 8 anos e ainda não achou. Se souberem, me digam, porque fiquei curiosa.
Tô escrevendo isso aqui porque eu adoro quando vocês que me lêem comentam viajando no texto de verdade, e eu realmente queria saber o que vocês acham disso tudo. Qual a visão de vocês sobre o amor? Esse amor simbiótico. De dois. Contem seus casos, me digam se concordam com a visão desse amor perigoso, expressem suas opiniões, enfim.. Falem! Quero ver se isso dá certo.
Vou deixar uma provocação pra vocês pensarem nisso:
'O amor é que nem um submarino: até boia, mas foi feito pra afundar.'
(Trecho da peça 'Submarino' do Miguel Falabella)
Tipo um laboratório pessoal, haha
Beijo pra vocês,
Larissa