terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Para a minha flor


Uma flor hoje sorriu pra mim. Era de um vermelho incrivelmente vibrante. Jurei que a tinha ouvido falar e cheguei mais perto. Ela me disse que almas e auras que transbordam e exalam perfume de poesia sempre se encontram, mesmo sem querer. E é sempre lindo, como tudo que soa poético. Como música, com ritmo e letra em sintonia. Como olhares que se encontram regados a sorrisos bobos e radiantes.
A flor pediu que eu não fosse embora. Eu não queria ir. A queria comigo todo o tempo de agora em diante. Mas se a arrancasse, ela morreria, logicamente. Então lembrei de um trecho do livro Brida, de Paulo Coelho. Ele disse que quem possuir uma flor, verá sua beleza murchando, mas quem apenas a olhar, a terá para sempre. E assim a tenho e a terei. Para sempre.


Larissa Fontes

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