quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Com calma


Quando você some, meio que se apaga em mim, começo a pensar que estou me apagando em você também e olho pro chão desanimada. Mas aí depois você reaparece, chega com essas palavras que me dão essa paz e eu não sei se pensou em mim esse tempo, mas ao te ouvir eu me calo. Que que é isso que tem dentro de você, hein? Eu vejo no teu olhar. Sempre vi, apesar de todos os momentos ruins. E verei sempre. Como sei que pode ver no meu, todos os dias, mesmo que eu tente esconder e mesmo que meu rosto tente falar outra coisa. É só me ver. No olho.

No olho.

Com calma...

Larissa Fontes

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