Mesmo estando tão longe, é como se eles se juntassem pelo menos uma vez ao dia. Como se suas almas se encontrassem e andassem de mãos dadas por um jardim lindo, onde nada nem ninguém poderia atrapalhar ou desviar qualquer olhar. Em alguns momentos ela desejava pode vê-lo sorrir tão perto do seu rosto, como já tinha acontecido e ele nem notara. Mas muita coisa ainda estava pra acontecer. Mas ele não sabia e é assim, enquanto você se preocupa por coisa banais, alguém em algum lugar desse mundo te ama e você nem imagina...
(L.F.)
"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante (...) Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder." Caio F. Abreu
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
meu menino
Quando ele ficava triste, ela sentia seu peito pequeno e apertado, mas quando ele se sentia feliz, havia uma explosão de sentimentos bons dentro dela, uma festa. Agora ele era um menino feliz e ela por tabela.
Ela procurava estar com ele ao anoitecer, pra ela era um dos momentos mais suaves do dia, procurava sempre olhar o céu quando o sol estava se pondo, e achava lindo aquela mistura de cores. Quando era pequena, ela viu um filme em que uma carruagem negra voava pelo céu, carregando consigo a mistura das cores e deixando no lugar o preto cheio de pontinhos brilhantes. Depois desse dia, ela se deitou no jardim e quis esperar pra ver a carruagem trazendo a noite, mas nunca a viu.
Esperou ele dormir, olhou aquela carinha tranquila, não se cansava de olha-lo, podia ficar alí pra sempre.
Que amor, que paz.
- Dorme bem, meu menino FELIZ.
(L.F.)
Ela procurava estar com ele ao anoitecer, pra ela era um dos momentos mais suaves do dia, procurava sempre olhar o céu quando o sol estava se pondo, e achava lindo aquela mistura de cores. Quando era pequena, ela viu um filme em que uma carruagem negra voava pelo céu, carregando consigo a mistura das cores e deixando no lugar o preto cheio de pontinhos brilhantes. Depois desse dia, ela se deitou no jardim e quis esperar pra ver a carruagem trazendo a noite, mas nunca a viu.
Esperou ele dormir, olhou aquela carinha tranquila, não se cansava de olha-lo, podia ficar alí pra sempre.
Que amor, que paz.
- Dorme bem, meu menino FELIZ.
(L.F.)
terça-feira, 11 de setembro de 2007
mais que lágrimas
E pela primeira vez ela o viu chorar. A vontade que ela tinha era de secar cada gota que caia do olho dele, mas ao mesmo tempo aquilo a purificou. Ele tinha alma de anjo, um jeito calmo de fitá-la, como se precisasse de um abraço, de um colo. Ele sempre achava o seu olhar, talvez por que ela nunca mudasse a direção, ela mesmo sem querer passava pra ele a sua energia, a sua foça, o seu sentimento que era tão sólido e tão expresso.
Ele chorava de alegria, de saudade, de tanta coisa guardada no peito, ela não conseguia conter suas lágrimas só pelo fato de sentir esse momento dele. Era muito o que ela sentia, e não desistiria desse sentimento jamais.
Ela não conseguia conter a necessidade de afagá-lo, de encostar a cabeça dele em seu ombro e sussurar em seus ouvidos que ela estava alí. Alí com ele, pro que der e vier. Sempre.
Sempre esteve, mesmo sem que ele a visse, estava com ele com o pensamento. Não houve um segundo de sua vida em que seu pensamento não estivesse com ele, que fosse ele. Ficava imaginando onde ele estaria, o que estaria fazendo, como se sentia, se precisava dela, se sentia o seu amor que insistia em procurá-lo por toda parte.
Ele se sentou no chão e continuou com seu pranto. Precisava desabafar e foi a coisa mais linda que ela já viu. Ela sentou-se ao seu lado, passou a mão pelos cabelos dele, descendo pela nuca. Deslizou pela sua barba e puxando levemente seu queixo, olhou-o nos olhos. Nesse momento, as lágrimas cairam juntas, ficaram um bom tempo se olhando. Luzes saiam dos olhos dos dois, uma de encontro a outra. Será que é isso que acontece quando finalmente se encontra o amor tão verdadeiro e forte?
Ele sentiu uma paz inexplicável, pela primeira vez a sua insegurança foi embora e ele não parecia mais um menino pequeno, com medo.
Por ela, esse momento duraria a eternidade.
(L.F.)
Ele chorava de alegria, de saudade, de tanta coisa guardada no peito, ela não conseguia conter suas lágrimas só pelo fato de sentir esse momento dele. Era muito o que ela sentia, e não desistiria desse sentimento jamais.
Ela não conseguia conter a necessidade de afagá-lo, de encostar a cabeça dele em seu ombro e sussurar em seus ouvidos que ela estava alí. Alí com ele, pro que der e vier. Sempre.
Sempre esteve, mesmo sem que ele a visse, estava com ele com o pensamento. Não houve um segundo de sua vida em que seu pensamento não estivesse com ele, que fosse ele. Ficava imaginando onde ele estaria, o que estaria fazendo, como se sentia, se precisava dela, se sentia o seu amor que insistia em procurá-lo por toda parte.
Ele se sentou no chão e continuou com seu pranto. Precisava desabafar e foi a coisa mais linda que ela já viu. Ela sentou-se ao seu lado, passou a mão pelos cabelos dele, descendo pela nuca. Deslizou pela sua barba e puxando levemente seu queixo, olhou-o nos olhos. Nesse momento, as lágrimas cairam juntas, ficaram um bom tempo se olhando. Luzes saiam dos olhos dos dois, uma de encontro a outra. Será que é isso que acontece quando finalmente se encontra o amor tão verdadeiro e forte?
Ele sentiu uma paz inexplicável, pela primeira vez a sua insegurança foi embora e ele não parecia mais um menino pequeno, com medo.
Por ela, esse momento duraria a eternidade.
(L.F.)
no compasso do Criador
Já pensou se o mundo fosse uma dança? Todo mundo junto numa coreografia nova e ensaiada todos os dias?
luxo radioso de sensações
"... tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"
O Primo Basílio, Eça de Queiroz
O Primo Basílio, Eça de Queiroz
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