Final de semana passado, fui na locadora e logo na porta estavam várias crianças de rua. Eu fico logo morrendo de pena, ver aquelas criancinhas sujinhas, descalças, sozinhas e ainda assim sorrindo, dá muita dó, muita. Aí, estava eu procurando um filme numa estante perto do vidro e um deles estava olhando pra mim, eu cheguei perto do vidro, fiz uma careta e comecei a rir. Ele deu um sorriso e fez: "Tia, me dá um trocadinho!", eu falei que não tinha e me virei pra não ter que ver a carinha dele.. Quando a gente saiu da locadora, ele veio e pediu de novo, daí chega outra menina que estava entre eles e falou: "Dê não tia, que a mãe dele pega pra tomar cachaça!".
Fiquei realmente assustada.
"Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante (...) Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder." Caio F. Abreu
terça-feira, 31 de julho de 2007
domingo, 22 de julho de 2007
I
"Ela o amava, pensava nele noite e dia e sonhava com ele várias vezes. Era um amor impossível. Mas era um amor e isso ninguém podia negar, porque na verdade, ninguém sabia. Ou ninguém acreditava que podia ser um amor.
Ele já tinha a visto uma vez ou outra, mas suponho que nem se lembrasse de sua existência. Talvez se fizesse uma força, tivesse uma vaga lembrança. Mas ela acreditava talvez inutilmente no dia em que finalmente ele a notaria, mais que isso: no dia em que ele gostaria dela.
Ela acordava e enquanto se arrumava para sair, ouvia uma música que a fazia lembrar dele.
Ele acordava, escovava os dentes ainda quase dormindo e vinha na cabeça os tantos compromissos de sua vida corrida.
Seus mundos eram muitos diferentes, mas alguma coisa lá dentro de cada um os unia e ela sabia disso. Ela precisava disso.
Talvez escrevesse pra desabafar, talvez guardasse tudo pra si e continuaria sonhando. Afinal, de sonhos é que a alma se alimenta."
(LF)
Ele já tinha a visto uma vez ou outra, mas suponho que nem se lembrasse de sua existência. Talvez se fizesse uma força, tivesse uma vaga lembrança. Mas ela acreditava talvez inutilmente no dia em que finalmente ele a notaria, mais que isso: no dia em que ele gostaria dela.
Ela acordava e enquanto se arrumava para sair, ouvia uma música que a fazia lembrar dele.
Ele acordava, escovava os dentes ainda quase dormindo e vinha na cabeça os tantos compromissos de sua vida corrida.
Seus mundos eram muitos diferentes, mas alguma coisa lá dentro de cada um os unia e ela sabia disso. Ela precisava disso.
Talvez escrevesse pra desabafar, talvez guardasse tudo pra si e continuaria sonhando. Afinal, de sonhos é que a alma se alimenta."
(LF)
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Mudança
"Quando alguém encontra seu caminho, precisa ter coragem suficiente para dar passos errados. As decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para mostrar a entrada."
(Paulo Coelho)
Eu tenho medo de mudar.
Pra ser menos exagerada, tenho medo de grandes mudanças.
Gosto das minhas coisas do jeito delas, me apego fácil e quando me apego, não tem como desapegar não.
Poxa, mudar de colégio faltando 2 meses pra acabar tudo é fogo. Último ano, arrisquei tudo num colégio novo (novo mesmo, primeiro ano de funcionamento), pra depois de 6 meses me adaptando, conhecendo, aprendendo a ser diferente, por causa de "desorganização" ter que mudar. Pra mim essa desorganização já era de se esperar. E se confiamos nisso, pra que agora deixar pra trás uma coisa na qual apostamos tudo? É dificil.
Tô confusa e com raiva.
Talvez por não querer dar o braço a torcer, mas talvez por que tenha razão.
(Paulo Coelho)
Eu tenho medo de mudar.
Pra ser menos exagerada, tenho medo de grandes mudanças.
Gosto das minhas coisas do jeito delas, me apego fácil e quando me apego, não tem como desapegar não.
Poxa, mudar de colégio faltando 2 meses pra acabar tudo é fogo. Último ano, arrisquei tudo num colégio novo (novo mesmo, primeiro ano de funcionamento), pra depois de 6 meses me adaptando, conhecendo, aprendendo a ser diferente, por causa de "desorganização" ter que mudar. Pra mim essa desorganização já era de se esperar. E se confiamos nisso, pra que agora deixar pra trás uma coisa na qual apostamos tudo? É dificil.
Tô confusa e com raiva.
Talvez por não querer dar o braço a torcer, mas talvez por que tenha razão.
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